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Gama Leões de Judá anuncia Damacino como novo head coach
Damacino retorna a Brasília, desta vez, para treinar o Gama Leões de Judá. Foto Arquivo pessoal/Futebol Americano Brasil
Na quarta-feira (25), a direção do Gama Leões de Judá anunciou o ingresso de Piter Damacino como novo head coach do programa brasiliense. O treinador acertou com a nova equipe após aceitar uma oferta de trabalho no retorno para Brasília. O primeiro compromisso está pré-agendado para o dia 13 de novembro, no kickoff da temporada 2021 da Taça Cairo Santos.
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Damacino iniciou a carreira como parte do corpo de running backs dos Tubarões do Cerrado, por onde ficou de 2009 a 2012. Depois migrou para o Rio de Janeiro, onde no antigo Vasco da Gama Patriotas. Como treinador esteve a frente dos Patriotas, Niterói Federals, Dark Owls Futebol Americano, Bangu Castores e, por fim, Flamengo Imperadores.
O sentimento de volta ao Distrito Federal motivou o atual treinador dos Leões de Judá.
— É gratificante voltar ao Estado onde aprendi a amar o futebol americano. Sentimento de nostalgia e responsabilidade, descobri o esporte aqui começando como running back nos Tubarões do Cerrado, e se tornou um estilo de vida. Fiz grandes amigos e tenho contato até hoje apesar de ter ficado distante por muito tempo — disse Damacino.
Imperadores e Leões de Judá tem o costume de usar o 11 personell, algo que fica mais raro de ver nos gramados brasileiros, por justamente os programas terem problemas para formar tight ends de ofício. No roster do Rio de Janeiro, Felipe Castro era um jogador muito acionado.
— Castro é um atleta diferenciado do Brasil Onças e foi meu coordenador ofensivo, foi ótimo trabalhar com ele. Quanto a esquema tático, aqui no Gama Leões de Judá já estou em contato com a comissão técnica, analisando todo roster e como podemos ajustar e usar melhor nossas peças. Possível usar 11 personel se identificarmos atleta com capacidades de executar funções especificas dentro no nosso esquema — explicou.
A aproximação na formação ofensiva pode facilitar a instalação do sistema que melhor se identifica Damacino.
— Cada equipe tem sua identidade e seus atletas chaves, é possível se espelhar no esquema ofensivo do Flamengo Imperadores como filosofia e trazendo para a realidade do Gama Leões de Judá, aprendi com o futebol americano no Rio de Janeiro a simplificar e ajustar conforme a sua disponibilidade e recursos — elucidou.
Já no lado defensivo da bola, ambos os programas procuravam usar o front 42. A maior diferença estava na escolha do cover shell, mesmo assim, os dois times orientavam os cornerbacks a usar marcação soft e com os safeties sempre de olho nas deeps. Damacino terá a tarefa de avaliar qual sistema instalar para deixar exequível a compreensão do jogo.
— Facilita no entendimento de jogo e nas responsabilidades individuais, o defensor já tem uma base e com isso podemos trabalhar ajustando uma movimentação ou outra conforme necessidades específicas, volto a dizer que cada equipe tem sua identidade e atletas chaves — comentou.
Nas últimas temporadas o programa de Brasília esteve disposta a recrutar playmakers para compor o roster nas disputas do Brasil Futebol Americano (BFA) e no certame candango. Para Damacino, o recrutamento ainda será ativo, mas também será observado com maior empenho o varsity para ajudar na formação de prospectos.
— O Gama Leões de Judá é uma equipe bem relacionada, também gosto dessa parte de recrutamento. Aqui já temos um trabalho de base sólido com a equipe B que participou do BFA 2 em 2019, e a Academy, os dois sendo muito bem cuidados pelo head coach Alex Rezende, muitos atletas da equipe principal são frutos vindo de lá. Para 2022 iremos nos preparar para uma acolhida dos prospectos com nossos processos bem estruturados dividindo em pré-tryout, tryout e pós-tryout — finalizou.
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