Santa Cruz Chacais elege nova direção
Santa Cruz Chacais elege nova direção
Weschenfelder (dir) assume a presidência do Santa Cruz Chacais. Foto Arquivo pessoal/Futebol Americano Brasil
Campeão da Copa Sul de 2015, o Santa Cruz Chacais anunciou na última semana as mudanças na equipe diretiva. O clube decenário deixa de ser dirigido por Marília Josefiaki e terá na figura de Jeancarlo Weschenfelder o seu novo mandatário. Além dela, Guilherme Weigel também deixa a direção.
Conheça um pouco sobre os novos membros.
Jeancarlo Weschenfelder (presdente)- um dos fundadores dos Chacais. Foi jogador, membro da equipe técnica e membro da diretoria por 11 anos seguidos. Foi um dos organizadores do primeiro torneio de futebol americano no Rio Grande do Sul. Foi um dos primeiros árbitros do estado e criou a primeira categoria de base em um time do Estado.
Roger Butzge (vice-presidente) – Membro ativo dos Chacais desde sua fundação, sendo um dos precursores do esporte no Rio Grande do Sul. Atuou como jogador, inclusive sendo convocado para um training camp do Brasil Onças, além de ter assumido outras responsabilidades na coordenação técnica do time adulto e U20 ao longo dos anos.
Guilherme Hoppe (secretário) – Jogador, apoiador do Santa Cruz do Sul Chacais e co-criador do projeto Te Mexe, Guri. Gestor de projetos sociais e de cunho esportivo em Santa Cruz do Sul e região.
Eduardo Bender (tesoureiro) – Participou do 1° campeonato gaúcho, em 2008. No final do mesmo ano entrou para a diretoria dos Chacais, fazendo parte desde então como tesoureiro. Auxiliar técnico da unidade varsity U17 e coach do time feminino de flag por três anos.
Pietro Boff (conselheiro fiscal) – Nos Chacais foi um dos primeiros a jogar nas categorias de base e desenvolvimento, logo após sua criação. Começou a jogar com 15 anos, sendo campeão da Copa Sul de 2015. No ano de 2017 teve oportunidade de fazer um camp nos Estados Unidos e ao regressar ao País auxiliou também a categoria U20.
Thiago de Oliveira (conselheiro fiscal) – Nos Chacais jogou no sub-19 durante 3 anos e auxiliava na coordenação do sub-19. Logo após jogou também no sub-20, pouco antes da pandemia iniciar.
Confira abaixo as metas do Santa Cruz Chacais para os próximos anos
Futebol Americano Brasil – Quais os próximos passos e projetos dentro da equipe?
Jeancarlo Weschenfelder – O primeiro passo é organizar o pós-pandemia, tem muita coisa para ser feita e muitas ideias pra colocarmos em prática, mas sem organizar as bases do time nada vai dar certo. Estamos com dois projetos iniciais que vão rodar em paralelo, mas ainda não posso passar maiores informações. Logo estarão ativos e podemos conversar mais a fundo sobre cada um deles.
FABR – Como a pandemia afetou o andamento do time? Como mudar o cenário atual?
Weschenfelder – Acredito que a pandemia foi arrasadora para todo mundo. Para gente não foi diferente, estávamos nos preparando para o primeiro jogo do campeonato gaúcho e com o plantel praticamente fechado, quando simplesmente parou tudo sem perspectiva de retorno. Fomos o primeiro time do Rio Grande do Sul a anunciar a paralisação das atividades, mas confesso que não imaginava que duraria tanto tempo tudo isso. Infelizmente, esse tempo parado acabou encerrando alguns dos projetos que iriam iniciar e vários planos tiveram que ser parados. Agora, cabe a nós da nova diretoria mudar isso, traçar novos caminhos e trabalhar com calma para reverter ao máximo os danos causados pela pandemia. Acredito que trabalhando com seriedade e tendo planos concretos vamos conseguir.
FABR – Quantos jogadores o time tem hoje?
Weschenfelder – Essa é uma pergunta complicada, o time Chacais na verdade são times, as várias categorias fazem a equipe ser muito grande. No início da pandemia, muitos achavam que seria passageiro e que logo jogos aconteceriam, com isso liberamos todos que acreditavam que poderiam jogar para fazer parte de outras equipes, a grande maioria sem perder vínculo com a gente, então haverá muitos dos nossos jogadores treinando e jogando em outras equipes enquanto estamos reorganizando as coisas aqui.
FABR – O que representa essa mudança para a estrutura do clube? Quais os principais desafios que tu imaginas serem impostos neste momento de transição e como lidar com eles?
Weschenfelder – O que eu tentei fazer ao montar a chapa para a eleição foi mesclar nomes que já trabalharam em diretorias passadas e que sabem o que estão fazendo com sangue novo, pessoal que nunca fez parte direta, mas que tem muita vontade de fazer acontecer. O principal desafio vai ser trazer o nome da entidade de volta pra boca da comunidade. Dois anos sem atividades fez a gente se apagar um pouco na cidade, mas traçando planos concretos de curto, médio e longo prazo e fazendo cada etapa se cumprir tenho certeza de que tudo vai correr bem.
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