Fluminense Cariocas vence Rio de Janeiro Big Riders no overtime e conquista o tricampeonato

Fluminense Cariocas vence Rio de Janeiro Big Riders no overtime e conquista o tricampeonato


Fluminense Cariocas chega ao seu 3º título invicto. Foto Jayson Braga

Em um jogo extremamente disputado até, literalmente, depois do último segundo, as gurias do Fluminense Cariocas garantiram mais um título para sua história, na partida do último sábado (9), no estádio Antônio Mourão Vieira Filho, no Rio de Janeiro. O título veio no overtime contra a arquirrival citadina Rio de Janeiro Big Riders por 18 a 12 no overtime.

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As Cariocas estavam invictas no campeonato e em toda a sua história só haviam perdido um jogo – em 2016, para a equipe do Sinop Coyotes –, por isso eram as favoritas para ganhar a partida. Apesar disso, na temporada regular, as tricolores e surfistas já haviam se enfrentado em um jogo decidido no final, por um ponto de diferença (24-23), o que já demonstrava que a disputa pela taça não seria nada fácil. Mas, o que talvez ninguém imaginasse é que a partida precisaria de um tempo extra para ser resolvida.— Foi bem difícil, mas conseguimos. O ano todo, nossa equipe teve diversos problemas administrativos, falta de dinheiro, falta de atletas, atletas lesionadas, e até com o clube Fluminense e com a organização do campeonato; mas, no final, todo nosso esforço foi reconhecido. Tudo o que fizemos valeu a pena e o título veio para provar para nós e para todos que sim, nós podemos e nós merecemos – desabafa Vanessa Yorio, running back, linebacker e presidente do Fluminense Cariocas.Com atletas já bem experientes e uma defesa coesa e com um plantel de apenas 22 meninas, menos da metade do seu adversário das quais várias jogavam ataque e defesa sem sair de campo, as Cariocas souberam usar a cabeça, administrar o tempo e usar de jogadas simples, mas eficientes para não se cansar e ganhar mais esse jogo, que foi disputado ponto a ponto.— Temos atletas que já jogam há 7, 8, 13 anos. Eu mesmo estou há 13 no esporte. Nosso time surgiu da união de dois times rivais, aprendemos a nos unir e hoje somos uma família. Todo ano tem várias que falam em aposentadoria, chegam a vender equipamentos, mas na hora H imploramos e elas voltam. Simplesmente não conseguimos viver sem. A verdade é que já estamos, sim, cansadas de algumas coisas do esporte. Mas, jogamos sempre pensando em quem está ao nosso lado, jogamos com emoção e sabemos dar o sangue naqueles minutos finais, quando não aguentamos nem andar mais. Nessas horas de aperto, de jogo empatado, prorrogação, é isso que faz a diferença para decidir a partida — explicou Fernanda “Estrela”, wide receiver e safety do Fluminense Cariocas.O jogoO jogo começou com vantagem da equipe das surfistas laranjas, que pontuaram logo no primeiro quarto numa jogada de passe com a wide receiver Lorena. Depois disso o jogo ficou truncado por muito tempo, até que, com a equipe das Big Riders no ataque, na metade do segundo quarto, a linha defensiva das Cariocas conseguiu bloquear uma bola que subiu e foi parar nas mãos da outside linebacker Rachel Jacob, que correu para um touchdown de quase 60 jardas. Assim, o primeiro tempo acabou empatado, com nenhuma das duas equipes a converter os PATs. 6-6.Na etapa complementar e já no final do terceiro quarto, a equipe das Cariocas virou o duelo com o segundo touchdown, anotado peloa runinng back Mariana Teixeira. Novamente o special team desperdiçou o try. Daí em diante, com vantagem de 12 a 6 no placar, a defesa tricolor passou a dominar o jogo e administrar bem o tempo. Entretanto, já dentro do two minute warning, numa quarta descida do ataque das Riders e a 20 jardas da endzone uma falta polêmica de pass interference incendiou o confronto. Com o spot da bola na linha de 5 jardas, bastou a running back Marcelle empatar o placar com o segundo TD do lado laranja. Assim como a rival, o special team teve a chance de conquistar o título inédito, mas perdeu o arremate de bonificação. 12-12.No overtime, as Cariocas venceram o coin toss e iniciaram o drive, que foi capitalizado por Teixera em novo touchdown. Novamente, sem a conversão do extra point. Na campanha seguinte, a defesa tricolor segurou o ímpeto das Riders com um fumble recuperado pela outside linebacker Bruna Fontanelle em quarta descida e garantiu o terceiro título invicto do certame nacional. Final 18-12.Assista o duelo entre Cariocas vs. Big Riders na íntegra(function(d, s, id) { var js, fjs = d.getElementsByTagName(s)[0]; if (d.getElementById(id)) return; js = d.createElement(s); js.id = id; js.src = ‘https://connect.facebook.net/pt_BR/sdk.js#xfbml=1&version=v2.11’; fjs.parentNode.insertBefore(js, fjs);}(document, ‘script’, ‘facebook-jssdk’));”fb-video” data-href=”https://www.facebook.com/radioopiniaobr/videos/1993978290882982/” data-width=”640″>

FINAL DO CAMPEONATO BRASILEIRO DE FUTEBOL AMERICANO FEMININO DE 2017- FLUMINENSE CARIOCAS x BIG RAIDERS F. A

Publicado por Rádio Opinião em Sábado, 9 de dezembro de 2017

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