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Cozinhando com o Futebol Americano mistura o amor pela NFL e comidas. Imagem Cooking Stories/Divulgação/Futebol Americano Brasil

Cozinhando com o Futebol Americano e sua maneira de aproximar os fãs do seu time na NFL

Tempo aproximado de leitura:3 minutos, 28 segundos

Cozinhando com o Futebol Americano mistura o amor pela NFL e comidas. Imagem Cooking Stories/Divulgação/Futebol Americano Brasil

Muito mais do que um livro de receitas, Cozinhando com o Futebol Americano, de Amanda Saque e Filipe Salomão e publicado pela Chiado Editora (Brasil) e Cooking Stories (Portugal), em outubro de 2020, é um convite aos fãs de comida e da National Football League (NFL) a experimentarem uma imersão a cultura americana pouco vista no solo brasileiro e lusitano. A leitura é – com o perdão da redundância – deliciosa.

Essa paixão pela culinária e pelo esporte da bola oval é, também, dos autores. Sobretudo de Filipe, escritor das obras Sorte ou Azar?, Um jeito de recomeçar e Nova York Rock City, que apresentou à Amanda o apaixonante esporte que é tema central do livro. De acordo com Salomão, uma das motivações por esta publicação, é o feriado de Thanksgiving, ou, como conhecemos no Brasil, o Dia de Ação de Graças. Um dia onde o norte-americano faz, basicamente, duas coisas: come e assiste futebol americano.

O conteúdo do livro é uma verdadeira imersão à cultura culinarista dos Estados Unidos, envolvendo seus estados, e times de futebol americano. A escrita e a distribuição do conteúdo nas 270 páginas é muito assertiva em diversos aspectos. Primeiro por apresentar estado por estado, suas peculiaridades, características, informações gerais (você sabia que a capital da California não é Los Angeles?) e o mais importante para o conceito: as comidas que os representam.

Bem ilustrado, o livro traz, no seu ápice, uma explicação sobre os 32 times da NFL, abordando sua história, curiosidades, identidade visual e, fundamentalmente, a identidade culinária, com receitas típicas da cidade onde o time está alocado, e que são características de cada time. Todas, inclusive, com três receitas específicas, de petisco, bebida, e prato principal.

Que tal aprender a fazer um Buffalo Sauce? Ou ainda um Cappuccino Brûlée? Então… todos os passos para serem feitos ao melhor estilo do seu time estão neste livro.

Revelarei algo a minha vida pessoal, que me deixou ainda mais apegado nesta obra: para quem não sabe, sou torcedor do Baltimore Ravens, e sempre digo que a única cidade que sonho conhecer, de verdade, na vida, é Baltimore. As outras são legais, atrativas, mas Baltimore tem meu coração. Estar na mesma cidade que Tupac estudou (na Baltimore School for the Arts) e visitar o M&T Bank Stadium numa partida dos Corvos é uma meta que pretendo realizar. E este livro me deixou a sensação muito gostosa de estar mais próxima dessa cidade. Acho que é um pouco do sonho de todo mundo que ama futebol americano em participar dos tailgates, vivenciar um pouco da cultura futebol americanizada.

Algumas coisas até que tentamos recriar, como a cultura de parar para assistir ao Super Bowl da NFL, fazer festa no pós-jogo, mas, nada comparado àquilo que eles fazem (e muito bem lá).

As receitas do livro possibilitam incrementar ainda mais essa experiência de ser torcedor do Baltimore, no Brasil, reproduzindo as receitas que meus colegas de RavensFlock fazem lá, contribuindo para essa ligação cultural com os Estados Unidos, mais ainda, com meu time do coração – que você também pode, e deve fazer.

Não se trata de um livro de receitas. Cozinhando com o Futebol Americano é uma ferramenta para que consigamos nos sentir ainda mais fãs de futebol americano. Ainda mais próximos da cultura estadunidense e do futebol americano. Uma obra que merece estar na sua prateleira. Mas que fique bem claro: as receitas não devem ser usadas somente para assistir jogos de futebol americano, ou para datas comemorativas relacionadas ao esporte. A variedade de receitas – algumas mais complexas que as outras – pode ser introduzida no cotidiano, numa refeição do dia-a-dia, e, inclusive, em momentos especiais.

A obra pode ser adquirida nbo Brasil pelo valor de R$ 189 (impresso) ou R$ 20 (e-book) no site da Amazon, enquanto que a Livraria Travessa, Martins Fontes e Livraria Cultura comercializam sob encoomeda no valor de R$ 60 (impresso) e R$ 20 (e-book). Já em Portugal sai pelo valor de 22€ (impresso) ou 5€ (e-book) no site da Cooking Stories.

Sobre o autor


Leonardo Oberherr

Repórter e narrador. Graduando em Jornalismo pela Unisinos. Fundador do Portal Obertime

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Pottstown Firebirds serviu como equipa satélite do Philadelphia Eagles no final da década de 60. Foto pottstownfirebirds.org/Divulgação

Português desenvolve canal para contar a história do Pottstown Firebirds

Tempo aproximado de leitura:2 minutos, 8 segundos

Pottstown Firebirds serviu como equipa satélite do Philadelphia Eagles no final da década de 60. Foto pottstownfirebirds.org/Divulgação

O que faz um português nos Estados Unidos? Vê futebol Americano, com o passar do tempo fica um aficionado e neste caso, ficou em cargo da história de uma das melhores equipas da historia, estamos a falar dos Pottstown Firebirds que jogaram na Atlantic Coast Football Conference (ACFL), ganharam o campeonato em 1969 e 1970 e só existiram entre 1968-70, eram a equipa afiliada de desenvolvimento dos Philadelphia Eagles da NFL, e os rookies ou veteranos sem espaço iam para Pottstown, que fica a 45 minutos de Philadelphia, esta pequena cidade viu com a ajuda de Chuz Calvario, Al Cavallo e Ed Gruber a possibilidade de terem esta equipa.

O comissióonário precisava de gasolina em 1967 e parou em Pottstown, o dono da gasolineira era Chuz e ele pediu ajuda a Ed Gruber para terem dinheiro para competirem, Ed era o maior fabricante de roupa interior, por isso dinheiro não faltava.

A equipa surgiu com o treinador Dave Difilippo, que era ator e antigo jogador dos Eagles nos anos de 1940, com os anos disseram que eram melhor dos que atletas dos Eagles, mas os Eagles tinham medo de jogar e perder com Pottstown pois seria muito mau para eles.

Jogadores saíram de la para terem carreiras muito boas, Mark Kosmos ganhou três campeonatos no Canadá, Wade Key jogou vários anos nos Eagles, Bob Tucker jogou 11 anos na NFL entre o Minnesota Vikings e o New York Giants.

As camisolas e capacetes de jogo eram antigos equipamentos dos Eagles dados a eles, e jogavam no estadio do liceu local com menos de 6,500 de lotação.

Ed Sabol, dono da NFL Films, filmou a equipe em 1970 quando ganharam a ACFL e ganhou varios trófeus com esse decoumentário. Sabol voltou lá em 2000 para a reunião da equipa e para ver onde estavam os antigos jogadores, o quarterback entre outros era o “The King” Corcoran, ele era o rei de tudo com a sua personalidade maior do que o Joe Namath do New York Jets. Ele chegava aos jogos com altifalante no carro a anuciar “o rei chegou”.

Recentemente com a ajuda de pessoas que eram antigos jogadores, como Dave Musser, John Katch, Steve Cavallo, Tommy Davis, Bill Stetz, entre outros o lusitano Bruno Baltazar desenvolveu o site pottstownfirebirds.org, onde é possível comprar várias peças de coleção, camisolas de jogadores e capacetes. Baltazar ainda lançará um livro sobre o histórico dos Firebirds em dezembro de 2018.

Sobre o autor


Henrique Riffel

Jornalista e editor-chefe do Futebol Americano Brasil. Pós-graduado em Jornalismo Digital pela Famecos/PUCRS. Ex-colaborador do Pro Football e American Football International. Antigo produtor multimídia do Locast Project do MIT/EUA

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