Veja quais os times da NFL que menos jogaram e os que mais jogaram no dia de Natal na história

A NFL realizou jogos de Natal de forma intermitente ao longo dos anos, e não houve tantos. Apenas 27 jogos no dia de Natal foram disputados em toda a história da liga. Isso se deve em parte a problemas de agendamento, já que o feriado nem sempre cai no dia em que os jogos costumam ser realizados.

Nem todas as equipes tiveram a sorte (ou azar, dependendo da perspectiva de cada um) de ter disputado esses jogos especiais de feriado. Muitos nunca participaram das comemorações de Natal da NFL, enquanto alguns times estiveram em campo várias vezes.

O time que mais traz alegria de Natal aos seus torcedores é o Dallas Cowboys, que disputou cinco partidas, incluindo a primeira partida de Natal em 1971, contra o Minnesota Vikings.

O Kansas City Chiefs está em terceiro lugar, com três jogos disputados.

Depois que Tampa Bay Buccaneers, Arizona Cardinals e Los Angeles Rams disputaram seus primeiros jogos no dia de Natal de 2022, oito times da NFL ficaram sem ter tido a chance de entreter seus fãs na época do Natal.

Veja os times da NFL que nunca jogaram no Natal

Apesar de ser uma data das mais tradicionais no calendário de esportes americanos, alguns times da NFL jamais jogaram no Natal.

Dentre as franquias mais tradicionais estão o Buffalo Bills, Patriots e Giants.

Além desses gigantes dos esportes, Atlanta Falcons, Carolina Panthers, Jacksonville Jaguars, Seattle Seahawks e Washington Commanders até então também nunca disputaram uma partida no dia 25 de dezembro.

Keishichou Eagles desperdiça chance de subir a X League X1 Super em derrota para o Nagoya Cyclones

Juventude/Futebol Americano Brasil

Juventude e a smashmouth offense em triple option

Tempo aproximado de leitura:3 minutos, 49 segundos

O Juventude opera um sistema que valoriza o jogo corrido

No futebol americano, a construção de uma unidade se dá nessa ordem: filosofia > sistema > esquema. Tudo começa pela filosofia de jogo. Dentro da filosofia de jogo, temos ataques que passam mais e que correm mais. Dentro dessa subcategoria, temos ataques aéreos que preferem estilo de jogo mais curto e os que esticam o campo com rotas longas, temos também ataques baseados em corridas com option, power, pull, etc.

Confira o calendário de jogos do Juventude

Com essa informação, passamos a denotar os esquemas aplicados. Se quero meu ataque mais aéreo, esticando o campo, o sistema mais interessante seria Air Coryell. Concluída a etapa de escolha da filosofia de jogo e sistema ofensivo, passamos à escolha do esquema. Existem esquemas aos montes. Muitos deles se tornaram sistemas ofensivos e se confundem com os mesmos, como o próprio Air Coryell.

Essa introdução é necessária para entendermos o porquê de o Juventude ter adotado a filosofia de smashmouth offense. Até o meio da temporada passada, a equipe do Rio Grande do Sul apresentava um estilo de jogo mais aéreo, com um forte jogo corrido, em esquema geralmente de spread offense.

No entanto, com a saída do quarterback Eduardo Cauzzi, e a entrada de Luís Lopes como head coach, a equipe fez uma mudança drástica no estilo de jogar. Em meio à maior competição nacional do esporte, Lopes viu-se sem quarterback e preferiu redefinir o sistema ofensivo, adotando a smashmouth offense. Esse sistema ofensivo é típico para um estilo de jogo corrido forte. É um conceito de jogo que resulta, se bem executado, em maior manutenção da posse de bola com corridas.

Portanto, a remodelação da unidade ofensiva do Juventude ficou assim: jogo corrido > smashmouth offense > triple option > wishbone.

Ou seja, a pedra fundamental foi, sem um quarterback confiável, apostar no jogo corrido. Para isso, Lopes optou pelo sistema smashmouth montado sobre o esquema de triple option com a wishbone como formação base.

Mas e como funciona esse sistema na equipe do Juventude? Sabendo que o sistema é smashmouth offense, no qual o jogo corrido é a grande arma, temos que entender o esquema triple option. Bem basicamente, o esquema triple option utiliza três jogadores que podem correr com a bola, sendo então três opções de corrida na mesma jogada, causando estresse na defesa. Este esquema pode ser utilizado nas formações wishbone, Maryland I, flexbone, I formation, etc.

Juventude wishbone
Wishbone formation
Juventude Maryland I
Maryland I formation
Juventude I-formation
I-formation

As formações wishbone, Maryland I e I formation.

A formação escolhida pelo head coach Lopes foi a mais moderna em termos de smashmouth offense: a flexbone. É uma formação pouco usada, mas, é a mais recente neste estilo. A equipe da United States Naval Academy – também conhecida como Navy –, universidade da marinha dos Estados Unidos, é uma das remanescentes que ainda utilizam o esquema de triple option e a formação flexbone. Sendo uma variação da wishbone – que possui esse nome por seu desenho parecer uma fúrcula, ou “osso da sorte” da galinha –, a flexbone utiliza dois slotbacks, em vez de dois running backs.

Assim a flexbone pode trazer mais variações de jogadas.

Juventude flexbone
Juventude flexbone

A formação flexbone utiliza dois jogadores mais próximos à linha de scrimmage.

PortoAlegreGorillas_Juventude_gaucho2018playoffs2
Juventude em foramção contra os Gorillas pela semifinal do campeonato gaúcho 2018

A intenção desse sistema de jogo é o avanço curto e gradual de jardas. A intenção é fazer justamente a defesa fechar o box para impedir tais avanços curtos e aí variar a jogada com uma toss sweep, como na imagem abaixo.

Juventude toss sweep
Play call do Juventude em toss sweep

Resumo da ópera: smashmouth offense em triple option e formação flexbone pode ser perigosa sim. No entanto, deve ser muito bem executada, pois exige uma excelência física dos jogadores (maioria deve ter habilidade considerável de bloqueio) – sem contar a importância de ter uma offensive line pesada. Mesmo não sendo admirador deste estilo de jogo, vejo como louvável a postura de Lopes à frente do Juventude, mostrando uma inteligência estrategista. Agora, vai funcionar contra os grandes do Brasil Futebol Americano (BFA)? Se fosse outra conferência, talvez sim. Todavia, sendo a Conferência Sul a mais acirrada da elite nacional, esse estilo mostra-se um tanto quanto pragmático.

Sobre o autor


Rodrigo Palaver

Advogado. Analista tático no Futebol Americano Brasil. Estuda Especialização em Direito e Processo do Trabalho pela Uniritter. Head coach do Porto Alegre Pumpkins e com passagens pelas comissões técnicas de Porto Alegre Bulls, Bento Gonçalves Snakes, Cruzeiro Lions e Armada Lions Futebol Americano

Happy

Happy

100 %

Sad

Sad

0 %

Excited

Excited

0 %

Sleepy

Sleepy

0 %

Angry

Angry

0 %

Surprise

Surprise

0 %

Comentários? Feedback? Siga-nos no Twitter em @fabrnoticias, no Instagram em @futebolamericanobrasil_ e curta-nos no Facebook.

Average Rating

5 Star
 
0%
4 Star
 
0%
3 Star
 
0%
2 Star
 
0%
1 Star
 
0%

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *












 

Benfica Devils encerram etapa regular com shutout diante dos Lisboa Lions

Os Tubarões do Cerrado em T-Formation no jogo contra o Sorriso Hornets pelo BFA de 2018. Imagem Hornets/Reprodução/Futebol Americano Brasil

Tubarões do Cerrado e a variação da T-Formation

Tempo aproximado de leitura:3 minutos, 53 segundos

Os Tubarões do Cerrado em T-Formation no jogo contra o Sorriso Hornets pelo BFA de 2018. Imagem Hornets/Reprodução/Futebol Americano Brasil

A formação em “tê”, ou T-Formation (já nos jargões do futebol americano), é uma das primeiras formações ofensivas a existirem na história do esporte. Lembrando que, à época em que esta formação era comumente utilizada, o passe para frente era inexistente. Assim, nada melhor que uma solução pesada para fortalecer ainda mais o jogo corrido. Geralmente, a T-Formation usa o personnel 32 (três running backs e dois tight ends), com o quarterback em under center. Atualmente, é uma formação ofensiva bem rara e quase não vista nos certames, sendo mais utilizada em youth football, ou seja, em equipes com jogadores de até mais ou menos 15 anos de idade.

Saiba como foi a temporada 2019 do BFA

A T-Formation usa personnel 32, com três running backs e dois tight ends
A T-Formation usa personnel 32, com três running backs e dois tight ends

Aqui no Brasil, vimos ela apenas em uma temporada. Digo, com uma equipe que levou a formação aos holofotes nacionais. O ano era 2018, e os Tubarões do Cerrado, comandado pelo head coach Fabricio Ataide, chegou à melhor campanha até então na história do programa no campeonato nacional, perdendo na semifinal para o João Pessoa Espectros por 19 a 0.

Naquela campanha, os Tubarões do Cerrado chamaram a atenção com um sólido jogo corrido e com a ascensão de jogadores como os irmãos Ewan e Ewander Nunes e Lucas Tojal. Antes de adentrarmos no mérito da questão, vale a pena trazer à tona a importância da continuidade de um bom trabalho. Fabricio Ataide começou como treinador dos Tubarõesem 31 de dezembro de 2016. Então podemos dizer que são três anos à frente do time. Desde então, o coach já foi bicampeão da Conferência Centro-Oeste do Brasil Futebol Americano (BFA) por duas duas vezes (2018 e 2019) e escolhido coach All Pro Centro-Oeste.

Logo que vi o jogo entre TdC e Sorriso Hornets, em outubro de 2018, tratei de contatar o coach Ataide, o qual foi muito receptivo, para falar da T-Formation. Por óbvio que eu percebi que não se tratava da pura T-Formation, mas uma variação, uma adequação. Porém, continuava o mesmo personnel e a mesma ideologia: fortalecer o jogo corrido. Quando perguntado sobre sua invenção, o coach explica.

— O jogo é centenário e muitas mentes brilhantes já fizeram muita tentativa e erro nas concepções táticas. Existem tantas joias em termos de tática no nosso esporte que acredito
não precisar de inventar tão cedo — disse.

Inventar talvez seja uma palavra forte. Diria que o coach adequou a T-Formation para seu estilo de jogo, predominantemente em shotgun – quando o signal caller não está em under center e tem o corredor ao seu lado.

Lembram da T-Formation raiz, correto? Pois bem, essa é a adequação (e excelente, diga-se de passagem) feita pelo coach Ataide.

É quase uma mistura de T-Formation com Pro Set (com um sniffer, ou o cara que fica logo atrás geralmente do guard). Só que neste caso temos os dois tight ends e os dois sniffers. Ocorre que na formação Pro Set, geralmente o sniffer é um tight end ou um fullback. Nesta variação de T-Formation são três corredores, dois deles alinhados como sniffer.

A adequação da T-Formation em shotgun feita pelos Tubarões do Cerrado
A adequação da T-Formation em shotgun feita pelos Tubarões do Cerrado

Poderíamos nomear essa variação como Y-Formation, dada à similitude com a letra? Brincadeiras à parte, é preciso louvar a genialidade. Em tempos de ataques aéreos e espalhados pelo campo, uma defesa jogar contra uma formação fechada é desafiador. E o segredo quem conta é o coach Ataide.

— Quer saber o segredo? Você vem jogando contra defesa nickel/dime e coloca dois gaps adicionais no ataque, e basicamente torna o cornerback uma peça inútil — comentou.

Essa formação foi utilizada pelo TdC especificamente no último quarto da partida contra os Hornets (veja o vídeo a partir de 33:33), quando a partida estava 16 a 10. Talvez o objetivo fosse gastar relógio frente a um jogo tão guerreado. Mas a tal formação rendeu dois touchdowns e uma conversão de dois pontos à equipe de Brasília. Ou seja, podemos alegar que a adequação da T-Formation feita pelo coach Ataide foi a grande responsável pela vitória de 30 a 17, já que sem seus dois touchdowns e a conversão de dois pontos (14 pontos) o Sorriso Hornets poderia ter saído vencedor da partida.

Assista o duelo entre Hornets vs TdC pelo BFA de 2018

Sobre o autor


Rodrigo Palaver

Advogado. Analista tático no Futebol Americano Brasil. Estuda Especialização em Direito e Processo do Trabalho pela Uniritter. Head coach do Porto Alegre Pumpkins e com passagens pelas comissões técnicas de Porto Alegre Bulls, Bento Gonçalves Snakes, Cruzeiro Lions e Armada Lions Futebol Americano

Happy

Happy

0 %

Sad

Sad

0 %

Excited

Excited

0 %

Sleepy

Sleepy

0 %

Angry

Angry

0 %

Surprise

Surprise

0 %

Comentários? Feedback? Siga-nos no Twitter em @fabrnoticias, no Instagram em @futebolamericanobrasil_ e curta-nos no Facebook.

Average Rating

5 Star
 
0%
4 Star
 
0%
3 Star
 
0%
2 Star
 
0%
1 Star
 
0%

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *












 

São Bernardo Avengers dá as boas-vindas ao jovem programa do Barrinha Black Eagles

IFAF logo Futebol Americano Brasil

Confira o Livro de Regras e Interpretações do futebol americano pela IFAF edição 2020

Tempo aproximado de leitura:34 segundos

O Futebol Americano Brasil teve acesso a edição 2020 do Livro de Regras e Interpretações da International Federation of American Football (IFAF) e disponibiliza para o público em geral. As regras adotadas pela entidade são integradas aos certames disputados no Brasil e Portugal, assim como no resto do mundo.

Conheça os sinais oficiais e suplementares do futebol americano

De acordo com a IFAF, as regras atualizadas na edição de 2020 deverão ser aplicadas a partir do dia 1º de março de 2020. Caso as federações nacionais desejam adotar antes, está liberada para o aproveitamento em suas competições domésticas.

Confira o Livro de Regras e Interpretações da IFAF para 2020 e suas principais mudanças

Sobre o autor


Henrique Riffel

Jornalista e editor-chefe do Futebol Americano Brasil. Pós-graduado em Jornalismo Digital pela Famecos/PUCRS. Ex-colaborador do Pro Football e American Football International. Antigo produtor multimídia do Locast Project do MIT/EUA

Happy

Happy

0 %

Sad

Sad

0 %

Excited

Excited

0 %

Sleepy

Sleepy

0 %

Angry

Angry

0 %

Surprise

Surprise

0 %

Comentários? Feedback? Siga-nos no Twitter em @fabrnoticias, no Instagram em @futebolamericanobrasil_ e curta-nos no Facebook.

Average Rating

5 Star
 
0%
4 Star
 
0%
3 Star
 
0%
2 Star
 
0%
1 Star
 
0%

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *












 

Galo Futebol Americano anuncia imports para a temporada 2022

Rodrigues foi um dos destaques do Santa Maria Soldiers no certame estadual. Foto Maria Júlia Corrêa/Radar Esportivo/UFSM

Santa Maria Soldiers apresenta armas com o run pass option na temporada 2018

Tempo aproximado de leitura:4 minutos, 5 segundos

Rodrigues é a peça-chave na unidade de ataque do Santa Maria Soldiers. Foto Maria Júlia Corrêa/Radar Esportivo/UFSM

O pentacampeão gaúcho é o time a ser batido no Rio Grande do Sul. Venceu o certame estadual por três vezes seguidas. Além de uma defesa bem postada e com ótimas peças, o que mais chama a atenção é a evolução da unidade ofensiva após a volta do quarterback Douglas Rodrigues, pós o Gigante Bowl. Vale lembrar que o Santa Maria Soldiers venceram a temporada 2016 apostando num game plan com bastante jogo corrido. A nova era do signal caller Douglas Rodrigues seria para evoluir o jogo aéreo dos soldados. Foi o que vimos em sua primeira temporada, com targets como os wide receivers Douglas Elesbão e o americano Clinton Greenaway (apenas no campeonato gaúcho).

Saiba como foi a temporada 2018 do campeonato gaúcho

Não é segredo que o comandante da unidade ofensiva é Douglas Rodrigues. Também não é surpresa, por ele ser um atleta muito experiente no cenário do esporte. Nesta temporada, veremos a unidade ofensiva na mais fina execução. Obviamente que a competição regional serviu de laboratório para que o comandante do ataque pudesse ajeitar as imperfeições. Porém, o pouco que se viu dos Soldiers é otimista: o ataque começa a desempenhar um conceito que mescla o jogo aéreo e corrido. Imagine um time com um forte jogo corrido. Agora imagine um time com um forte jogo aéreo. Percebendo as estatísticas dos jogos, é correto dizer que ou os times apostam mais no jogo corrido ou mais no jogo aéreo. É difícil vermos um ataque equilibrado e que os dois estilos sejam fortes. No Rio Grande do Sul, o roster de Santa Maria desempenha esse papel.

Por ter esse equilíbrio, a evolução natural da unidade ofensiva seria uma mescla entre os dois: o run pass option. No futebol americano, temos dois tipos de leitura: a pré-snap e a pós-snap. Na primeira, tentamos mudar a jogada chamada para ter vantagem sobre o posicionamento da defesa. Nesse caso, geralmente há alteração de rotas ou lado da jogada. Na leitura pós-snap quando em jogada de passe, não há ajuste e sim uma varredura pelas rotas pré-determinadas, buscando as janelas de passe. O run pass option (RPO) é um conceito que mescla as duas leituras ao trazer, na mesma jogada, um conceito de passe e um conceito de corrida. Essa junção de conceitos causa um estresse nos defensores, geralmente nos linebackers ou defensive backs.

Ao gerar esse estresse, parte-se para a leitura pós-snap, onde o quarterback lê um determinado defensor. Caso esse defensor dê um passo ou dois para a frente, para atacar a corrida, o signal caller faz a leitura e ataca a zona desprotegida. A essência do RPO não é deixar um defensor desbloqueado, como na sua precursora option, mas sim, na decisão de determinado jogador da defesa em ler a jogada como corrida ou passe.

Na imagem abaixo, em jogo válido pelas oitavas de final do campeonato gaúcho, vemos a nova cara do ataque dos Soldiers, com o conceito de run pass option bem executado e mortal para a defesa adversária. Rodrigues utiliza a formação spread, com quatro recebedores. A leitura pré-snap indica que a cobertura de defesa do Canoas Bulls é cover 3, com um safety ao fundo, dois cornerbacks em zona, três linebackers (um em blitz) e um defensive back marcando o slot.

Santa Maria Soldiers

O defensor chave para a leitura após o snap é o outside linebacker marcado acima.

Santa Maria Soldiers

Observa-se pelo disposto acima que, pela lógica, e pela blitz do outside linebacker da esquerda, a zona flat deveria ser marcada pelo outside linebacker (defensor chave) e pelo strong safety.

Santa Maria Soldiers

A leitura pré-snap também mostra que as zonas delay e hook estão desguarnecidas. O matchup é extremamente favorável para o recebedor, que conta com a marcação apenas do outside linebacker.

Santa Maria Soldiers

O inside slot corre uma rota dump no dois linebackers, enquanto Rodrigues faz a leitura no handoff.

Santa Maria Soldiers

O experiente quarterback de Santa Maria guarda a bola para preparar o passe, pois viu os dois linebackers darem um passo à frente para marcar a corrida. Esse erro de reconhecimento da jogada, mesmo sendo apenas um passo à frente, custa um caminhão de jardas para a equipe do Canoas Bulls. Na imagem acima, percebe-se a separação entre o recebedor e os linebackers, criando a janela de passe.

Santa Maria Soldiers

Quando os linebackers percebem o erro de leitura já é tarde demais. O slot #14 Nathan Dias recebe a bola livre de marcação, avançando muitas jardas.

O ataque do Santa Maria Soldiers certamente é mais promissor que o da temporada passada. Douglas Rodrigues, no auge de seu rendimento, posta seu ataque de maneira única e cria espaços através dos erros defensivos de seus adversários. Resta agora ver o auge também deste novo conceito no ataque dos soldados no Brasil Futebol Americano (BFA).

Sobre o autor


Rodrigo Palaver

Advogado. Analista tático no Futebol Americano Brasil. Estuda Especialização em Direito e Processo do Trabalho pela Uniritter. Head coach do Porto Alegre Pumpkins e com passagens pelas comissões técnicas de Porto Alegre Bulls, Bento Gonçalves Snakes, Cruzeiro Lions e Armada Lions Futebol Americano

Happy

Happy

0 %

Sad

Sad

0 %

Excited

Excited

0 %

Sleepy

Sleepy

0 %

Angry

Angry

0 %

Surprise

Surprise

0 %

Comentários? Feedback? Siga-nos no Twitter em @fabrnoticias, no Instagram em @futebolamericanobrasil_ e curta-nos no Facebook.

Average Rating

5 Star
 
0%
4 Star
 
0%
3 Star
 
0%
2 Star
 
0%
1 Star
 
0%

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *