Aproximação do desconfinamento mobiliza programas e FPFA na retomada das atividades presenciais
Aproximação do desconfinamento mobiliza programas e FPFA na retomada das atividades presenciais
FPFA foca as atenções na organização do Torneio Fundadores no segundo semestre. Foto Diogo Rugeroni/Divulgação/Futebol Americano Brasil
Portugal está a um passo importante na retomada das atividades desportivas. Ao seguir as orientações da Direção-Geral da Saúde (DGS), a Federação Portuguesa de Futebol Americano (FPFA) buscou aplicar juntamente aos programas membros as ações de desconfinamento que resultarão na volta dos treinos presenciais. O plano é que as equipes voltem as atividades físicas a partir do dia 3 de maio.
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Segundo a DGS, no último domingo (25), o País registrou nenhuma morte decorrida da pandemia por SARS-CoV-2 – o vírus que causa a COVID-19. Algo que não ocorria desde 2 de agosto de 2020.
O boletim informado pela DGS, nesta quarta-feira (28), aponta que há 23.809 casos ativos. Atualmente há 835.563 diagnósticos confirmados, dos quais 794.781 já recuperados (576 pessoas curadas durante as últimas 24 horas). Ao todo, somam-se 16.973 óbitos, com três mortes registradas durante os dias 27 e 28, somente na Região Norte. As regiões do Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve, Madeira e Açores não computaram óbitos.
O cenário é visto positivamente pela FPFA
Com o controle maior da contaminação, estabilidade nas internações hospitalares e com 2.205.184 aplicações da primeira dose da vacina já administradas, os times aguardam o afrouxamento do regime de lockdown imposto pelo governo do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Souza, nos últimos três meses, para organizar as atividades presenciais.
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— Está tudo a correr bem. As equipas estão a preparar-se, mas não estão todas ao mesmo ritmo. Porque o desconfinamento não foi feito ao mesmo ritmo [em todo País]. Portanto, dependendo da zona geográfica, havia algumas coisas que as equipas podiam fazer, outras não. Havia câmaras municipais que não podiam ceder seus campos, enquanto outras podiam. Porém, nas últimas semanas, nenhuma podia, pois o confinamento fora geral — explicou o presidente da FPFA, Pedro Alves.
Com o plano de desconfinamento em andamento liderado pela DGS, os programas de futebol americano estão motivados com o retorno dos treinos de contato.
— As equipas estão com diferentes ritmos daquilo que vinha atrás, mas todas com muita vontade, e acima de tudo, muitos atletas com vontade de voltar a cada vez mais, e isto é bom. A cada vez mais pessoas com vontade de praticar, mais jovens interessados em fazer o futebol americano e chegar junto das equipas a perguntar como podem treinar e como podem fazer. Esperamos que agora, sem paragens, possamos ter esta forma de bola, de campo, de competição. Mesmo com a época de pandemia, a Federação e os clubes tiveram tempo de organizar as etapas burocráticas e sistêmicas para realizar uma Liga regular — salientou.
Com o encaminhamento do meio para o final do primeiro semestre de 2021, a FPFA não prosseguirá com a edição de 2020 da Liga Portuguesa de Futebol Americano (LPFA), que foi declarada por cancelada.
— Penso que agora estão reunidas as condições para fazer uns treinos para já, captações, preparações físicas, porque muitos atletas não estavam sequer a fazer nada fisicamente. Portanto, há toda a possibilidade de voltarmos com muita força e muita garra para atacarmos o que será a nova época. Não vamos dar continuidade a temporada da Liga Portuguesa de 2020. Nós vamos começar uma nova época com o início do Torneio Fundadores, que ocorrerá depois do verão. Ao início de 2022 ocorrerá o arranque da Liga — finalizou Alves.
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