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CEO avalia as mudanças na administração do Santa Maria Soldiers

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Gnatta busca ampliar a gama de produtos e de relacionamento com parceiros comerciais e o próprio torcedor do Santa Maria Soldiers. Foto Richard Ferrari/Rex/Futebol Americano Brasil

Anunciada recentemente, a nova direção do Santa Maria Soldiers estabelece mudanças na organização da gestão. Contando agora com a figura do CEO Fabrício Gnatta, Douglas Rodrigues segue como presidente e Giovanni Carlesso como vice-presidente do programa, a proposta é de fazer diferença no cenário do futebol americano brasileiro.

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A nova diretoria é composta ainda por: Fernanda Battaglin (diretora de comunicação e marketing), Gustavo Petter (diretor esportivo), Cristian Bolzan (diretor jurídico), Ricardo Daronch e Fabrício Santana (tesouraria), Kelly Taline e Cleusa Zanchin (secretaria) e Nathan Dias, Fabiano Vargas, João Ilgenfritz, Micael Dalbispo, Raul Sales e Raquel Heimann no conselho.

Para entender melhor as mudanças nas ações da equipe, conversamos com Gnatta e Rodrigues, que explicaram o funcionamento dos Soldiers a partir das mudanças.

Gnatta e Rodrigues se reuniram em dezembro do ano passado, vislumbrando o futuro do time. Segundo Rodrigues, o novo CEO se interessou bastante pelo projeto do Soldiers.

— Queremos estruturar a administração a médio e longo prazo para o Santa Maria Soldiers. Sempre evoluímos muito na questão técnica, dentro do campo, mas nunca tivemos estrutura administrativa. Não quer dizer que não tínhamos bons administradores, mas sim que não tínhamos uma estrutura formada — comentou Rodrigues.

Isso significa que terão pessoas-chaves em cargos específicos para manter um projeto administrativo duradouro.

Durante a estruturação, Rodrigues conversou e convidou Petter para participar da renovação, após um afastamento do head coach por motivos pessoais. Petter volta e assume o cargo de diretor esportivo. Ele vai desenvolver juntamente com o próximo coach todo projeto esportivo do Santa Maria Soldiers como um programa esportivo.

— A ideia é fazer uma grande máquina com diversas engrenagens funcionando — resumiu Rodrigues.

Sobre os desafios do momento pandêmico, Douglas Rodrigues aborda sobre os obstáculos para manter o programa.

— Passamos por um período difícil no esporte, principalmente no amador. Finalizando o segundo ano sem competições e o cargo de presidente ficou vago. Eu tinha algumas ideias há bastante tempo de descentralizar e otimizar a administração do time — finalizou.

Gnatta estuda aumento da gama de produtos e relacionamento com fãs consumidores

O Futebol Americano Brasil realizou uma entrevista com o novo CEO do Santa Maria Soldiers, Fabrício Gnatta, que contou sobre o novo projeto. O dirigente é graduado em ciências contábeis pela Unisinos e com experiência no desenvolvimento de empresas e de e-commerce.

Futebol Americano Brasil – O novo modelo de gestão é novo no futebol americano do Brasil, então, como explicar ele, na prática para os fãs? O que será feito a partir dessa mudança?

Gnatta – Na verdade, a implantação desse modelo aqui nos Soldiers visa tornar a administração do time mais clara e objetiva. Tenho como meta montar um time de empresas e profissionais especializados na parte de gestão e marketing para que possamos aumentar nosso relacionamento com a comunidade santa-mariense

FABR – O foco do Douglas Rodrigues será no desempenho esportivo, certo? O seu será no âmbito comercial da equipe? Poderia definir quais seriam os limites de cada um em suas respectivas competências?

Gnatta – Não existem limites pré-estabelecidos e, sim, uma união de esforços em que, como já citado, está sendo montada uma equipe, e eu me incluo nisso, que promoverá diversos projetos, sociais e econômicos, para que, com isso, possibilite ao nosso presidente e sua diretoria se dedicar, com calma e tranquilidade, nos times full pads e flag. Indo desde a captação, preparação e treino de atletas, comissão técnica e médica. Posso adiantar que um desses projetos, em paralelo a outros, é o de sócio-torcedor.

FABR – É bem provável que este ano não tenhamos nenhuma competição. Com isso posto, o que fazer para que a marca Soldiers se mantenha fortalecida, uma vez que os jogos são o principal produto?

Gnatta – Esse é o grande desafio nesse momento. Estão sendo estudadas diversas formas de aumentar a gama de produtos e de relacionamento com nossos parceiros e o próprio torcedor. Por óbvio as competições são o ápice de todo nosso trabalho, mas acredito na criatividade da nossa equipe para que consiga compensar essa falta momentânea de jogos com um approach de todos em torno dos nossos times.

Sobre o autor


Leonardo Oberherr

Repórter e narrador. Graduando em Jornalismo pela Unisinos. Fundador do Portal Obertime


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